Julia Roberts quer cheeseburgers e bebidas em seu apocalipse
A atriz Julia Roberts, protagonista do filme "O Mundo Depois de Nós", afirma que o fim do mundo seria um bom momento para aproveitar, com direito a cheeseburgers e bebidas alcoólicas.
O filme, que estreia na próxima sexta-feira (8) na plataforma de streaming Netflix, tem em seu elenco os atores Mahershala Ali e Ethan Hawke, e foi produzido pelo ex-presidente americano Barack Obama.
Roberts interpreta uma esposa egocêntrica que observa o colapso do mundo moderno ao seu redor durante um período de férias de luxo.
A atriz conversou com a AFP sobre o que realmente a assusta e por que ela mandou fazer um par de meias com uma frase grosseira depois de rodar o filme.
P: O que você faria no seu último dia se o mundo estivesse prestes a entrar em colapso?
Roberts: Se eu tivesse 24 horas, eu ficaria com a minha família, muitos cheeseburgers, uma enorme quantidade de álcool, cookies de chocolate, abraços e beijos e espere... talvez soníferos. Mas não vai acontecer.
P: Muitas coisas dão errado no filme. O que mais te assustaria na vida real?
Roberts: Desastres naturais, porque são mais realistas e também porque, você sabe, a mãe natureza, ela simplesmente não se importa com o que qualquer um pensa.
P: Uma de suas primeiras frases no filme é "eu odeio as pessoas". Foi divertido interpretar esse tipo de personagem?
Roberts: Foi muito divertido interpretar, porque eu realmente amo as pessoas e acredito que sou muito aberta e amigável, então adorei aquele discurso de abertura.
Agora tenho meias que dizem "Eu odeio as pessoas". E adoro a ideia de interpretar alguém que adotou esse tipo de mantra e o que realmente significa. Como você se comporta em um mundo de humanos com esse tipo de sentimento?
P: Você já interpretou alguns personagens antipáticos em sua carreira. Foi uma escolha?
Roberts: Não acho que foi uma escolha em que pensei que estava optando por interpretar alguém agradável ou desagradável. Acho que tem relação com tudo que há naquele caldo. Não é ser amigável ou hostil, é mais sobre como se encaixa com tudo que está acontecendo dentro de tudo (o filme).
P: Qual é a mensagem do filme?
Roberts: Acho que é que nós estamos todos juntos, a sensação de que realmente somos mil e uma versões de uma coisa boa, que é a humanidade.
Ah, e cozinhar!
(N.Loginovsky--DTZ)