Presidente do Paraguai está 'bem' de saúde após ser hospitalizado durante cúpula do G20
O presidente do Paraguai, Santiago Peña, "está bem" após ter sido internado em um hospital no Rio de Janeiro devido a uma indisposição na noite desta segunda-feira (18), durante a cúpula do G20, informou o centro de saúde.
"Informamos que o Presidente da República, Santiago Peña, foi atendido hoje no Hospital Samaritano (Botafogo) do Rio de Janeiro devido a uma indisposição", disseram as autoridades paraguaias em um comunicado.
Em um boletim médico, o hospital Samaritano de Botafogo, localizado na Zona Sul do Rio, informou que Peña, de 46 anos, "apresentou um mal-estar no período da tarde" e foi levado ao centro de saúde para realizar exames de diagnósticos.
"O chefe de Estado passa bem e seu estado de saúde atual é estável", acrescentou na nota.
"Conversei com o presidente Santiago Peña (...). Ele está bem, aguardando os resultados dos exames médicos", informou mais cedo o vice-presidente paraguaio, Pedro Alliana, na rede social X.
A esposa do presidente, Leticia Ocampos, também reiterou nas redes sociais que Peña está "bem", ao mesmo tempo em que agradeceu as mensagens de apoio recebidas.
"Obrigada a todos pelas mensagens de apoio para o Santi. Ele se encontra bem, permanece em observação e aguarda alguns resultados no Hospital Samaritano do Rio de Janeiro", escreveu na rede X.
Embora o Paraguai não seja membro do G20, Peña participa da reunião de líderes como convidado do anfitrião do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com outros chefes de Estado.
O presidente paraguaio foi levado de ambulância a partir da sede da cúpula das maiores economias mundiais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), segundo testemunhas.
A imprensa relatou que o mandatário paraguaio sentiu "uma dor no peito" durante a reunião de líderes no MAM e foi submetido a um eletrocardiograma que revelou algumas alterações, o que motivou sua internação hospitalar.
Pouco antes de se sentir mal, o presidente paraguaio destacou em uma apresentação na cúpula os avanços de seu país em matéria de redução da pobreza e da extrema pobreza nos últimos 20 anos, que caíram de 57,7% para 22,7%, e de 16,2% para 4,9%.
(V.Sørensen--DTZ)