Trump diz que há 'grandes ameaças' contra sua vida procedentes do Irã
Donald Trump afirmou nesta quarta-feira (25) que existem "grandes ameaças" contra sua vida procedentes do Irã, depois que a equipe de campanha do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos anunciou que o serviço de inteligência alertou sobre ameaças "reais e específicas".
"Grandes ameaças contra minha vida pelo Irã. Todo o Exército dos Estados Unidos está observando e esperando", escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.
"Movimentos já foram feitos pelo Irã que não funcionaram, mas eles tentarão novamente. ... Estou cercado por mais homens e armas do que nunca", acrescentou.
Desde os dois recentes atentados contra a vida de Trump, o serviço de inteligência dos Estados Unidos está investigando de maneira profunda as ameaças contra o candidato republicano.
A equipe de campanha de Trump informou na terça-feira em um comunicado que o serviço de inteligência alertou o ex-presidente sobre ameaças "reais e específicas" por parte do Irã para tentar assassiná-lo.
Não ficou imediatamente claro se estas são novas ameaças ou as mesmas que já haviam sido relatadas anteriormente.
"O presidente Trump foi informado mais cedo hoje pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional sobre ameaças reais e concretas do Irã para assassiná-lo, em um esforço para desestabilizar e semear o caos nos Estados Unidos", afirmou o diretor de Comunicação de sua campanha, Steven Cheung, no comunicado.
"Autoridades de inteligência identificaram que esses ataques contínuos e coordenados se intensificaram nos últimos meses, e os responsáveis pela aplicação da lei" estão trabalhando "para garantir que o presidente Trump esteja protegido e que as eleições estejam livres de interferências", acrescentou.
As afirmações da campanha do ex-presidente foram divulgadas em um momento de grande pressão internacional sobre o Irã para reduzir as tensões no Líbano, onde Israel efetua bombardeios contra o grupo libanês Hezbollah, apoiado por Teerã.
O Irã negou recentemente as acusações de que tenta assassinar Trump, após um homem ter atirado em um comício, no dia 13 de junho, na Pensilvânia, no qual matou uma pessoa e feriu o candidato presidencial na orelha.
Dias após a tentativa de assassinato, a imprensa americana informou que as autoridades haviam recebido informações de inteligência sobre um suposto complô iraniano contra o republicano, o que levou ao reforço de sua proteção.
(V.Sørensen--DTZ)