Deutsche Tageszeitung - Quatro mortos em ataque a tiros em escola da Geórgia, nos EUA

Quatro mortos em ataque a tiros em escola da Geórgia, nos EUA


Quatro mortos em ataque a tiros em escola da Geórgia, nos EUA
Quatro mortos em ataque a tiros em escola da Geórgia, nos EUA / foto: © AFP

Quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas em um ataque a tiros, nesta quarta-feira (4), em uma escola de ensino médio do estado da Geórgia, no sul dos Estados Unidos, anunciaram as autoridades locais.

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"Quatro mortos. Outras nove pessoas foram levadas a vários hospitais com ferimentos. O suspeito está preso e vivo", informaram nas redes sociais.

Em um comunicado, o presidente americano, Joe Biden, afirmou que ele e sua esposa, Jill, estão de luto "pela morte das pessoas cujas vidas foram interrompidas pela violência armada sem sentido".

"Os estudantes de todo o país estão aprendendo a se agachar e se refugiar em vez de aprender a ler e escrever. Não podemos continuar aceitando isso como algo normal", acrescentou.

O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, também declarou a jornalistas estar devastado pelas famílias afetadas "por essa terrível tragédia".

"Por volta das 9h30 da manhã (10h30 de Brasília), recebemos a primeira chamada de que havia um atirador ativo" na escola Apalachee em Winder, cerca de 70 km a nordeste de Atlanta, afirmou o xerife do condado de Barrow, Jud Smith.

Os alunos foram evacuados ou agrupados em um campo esportivo, conforme imagens aéreas divulgadas pela mídia.

"Minha professora abriu a porta da sala para ver o que estava acontecendo. Outro professor entrou correndo e disse para ela fechar a porta porque havia um homem armado", contou o estudante Sergio Caldera, de 17 anos, citado pela ABC.

Com a porta fechada, ele e seus colegas ouviram gritos vindos do lado de fora.

Os Estados Unidos são o único país desenvolvido do mundo que registra ataques a tiros frequentes em escolas.

"Após décadas de inação, os republicanos no Congresso devem finalmente dizer 'basta' e trabalhar com os democratas para aprovar uma legislação de bom senso sobre segurança das armas", afirmou Biden no comunicado.

(T.W.Lukyanenko--DTZ)