Deutsche Tageszeitung - Lula e Sánchez esperam fechar acordo UE-Mercosul em 2023

Lula e Sánchez esperam fechar acordo UE-Mercosul em 2023


Lula e Sánchez esperam fechar acordo UE-Mercosul em 2023
Lula e Sánchez esperam fechar acordo UE-Mercosul em 2023 / foto: © AFP

Madri e Brasília esperam aproveitar o fato de assumirem as presidências da UE e do Mercosul em 2023 para fechar de vez o acordo comercial entre os dois blocos, paralisado desde 2019 devido à resistência de alguns países europeus.

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"Como vocês sabem, o Brasil vai presidir o Mercosul no segundo semestre deste ano, coincidindo com a presidência espanhola do Conselho da União Europeia", lembrou o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, em entrevista coletiva em Madri ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Acredito que esta coincidência de ambas as presidências representa uma oportunidade extraordinária para tentar concretizar a nossa aproximação", acrescentou Sánchez, lembrando que a Espanha "mantém o firme compromisso de avançar na ratificação deste importante acordo comercial".

Com a presidência espanhola da UE, que começa em 1º de julho, "podemos ter a chance de fechar esse acordo", disse Lula, no segundo e último dia de uma visita à Espanha, depois de visitar Portugal.

"Alguém tem que fechá-lo", disse ele.

Em 2019, foi alcançado um acordo entre a UE e o Mercosul após mais de 20 anos de difíceis negociações. Mas não foi ratificado, em parte devido a preocupações na Europa sobre as políticas ambientais do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Porém, o tom mudou com a volta de Lula ao poder.

No início deste ano, o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, disse que a UE esperava assinar o acordo em 2023. No entanto, vários países europeus, principalmente a França, permanecem muito relutantes em fazê-lo.

O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou no final de fevereiro que um acordo "não seria possível" se os países do Mercosul não respeitassem as mesmas limitações ambientais que os europeus.

Os agricultores europeus temem que mais produtos agrícolas sul-americanos entrem no mercado europeu e alegam que eles têm padrões de produção menos rígidos. Ao contrário da UE, o Brasil não proibiu os antibióticos promotores de crescimento na alimentação animal.

(U.Beriyev--DTZ)

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