Deutsche Tageszeitung - IATA registra recorde de tráfego aéreo de passageiros em 2024

IATA registra recorde de tráfego aéreo de passageiros em 2024


IATA registra recorde de tráfego aéreo de passageiros em 2024
IATA registra recorde de tráfego aéreo de passageiros em 2024 / foto: © ا ف ب/Arquivos

O tráfego mundial de passageiros aéreos bateu os recordes esperados em 2024, com um aumento de 10,4% em comparação com 2023, segundo as estatísticas publicadas nesta quinta-feira (30) pela IATA, a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

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Expresso em passageiros/quilômetros - índice de referência do setor -, o tráfego superou em 3,8% o nível de 2019, antes da pandemia de covid-19, que impactou seriamente o setor, informou a IATA.

A organização, que reúne cerca de 340 companhias aéreas, que representam mais de 80% do tráfego aéreo mundial, já tinha informado, no começo de dezembro, que esperava um recorde de passageiros em 2024, alcançando 4,89 bilhões frente a 4,44 bilhões de 2024 e 4,54 bilhões de 2019.

Em 2020, ano em que começou a crise sanitária, estes volumes despencaram para 1,78 bilhão.

Apesar do aumento, no ano passado (+8,7%), a capacidade das companhias aéreas em termos de assentos não acompanhou a demanda, o que resultou em uma taxa de ocupação de aeronaves sem precedentes de 83,5% frente a 82,2% em 2023, detalhou a IATA.

Segundo o diretor-geral da associação, Willie Walsh, isto se deveu às dificuldades nas cadeias de abastecimento, que restringiram as entregas dos novos aviões e limitaram a disponibilidade das aeronaves já existentes.

As viagens internacionais impuseram a tendência no ano passado (+13,6%), enquanto a frequência dos voos nacionais aumentou apenas 5,7%.

As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico foram as mais dinâmicas (+16,9% do tráfego em um ano), consolidando a primeira posição nesta área geográfica, com 33,5% do tráfego aéreo mundial.

As empresas europeias vieram em segundo lugar, com 26,7% do tráfego (um aumento de 8,7% em um ano), enquanto as da América do Norte completaram o pódio, com 22,9% do tráfego mundial e um crescimento de 4,6%.

(A.Stefanowych--DTZ)