Deutsche Tageszeitung - Papa expressa tristeza por mortes de voluntários em Gaza

Papa expressa tristeza por mortes de voluntários em Gaza


Papa expressa tristeza por mortes de voluntários em Gaza
Papa expressa tristeza por mortes de voluntários em Gaza / foto: © AFP

O papa Francisco expressou nesta quarta-feira (3) sua "profunda tristeza" com as mortes de sete trabalhadores humanitários em um bombardeio israelense em Gaza, ao mesmo tempo que insistiu em seu apelo por um cessar-fogo e pela libertação dos reféns sob poder do Hamas.

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"Rezo por eles e por suas famílias", disse o pontífice ao final da audiência geral semanal no Vaticano.

"Renovo meu apelo para que a população civil, exausta e sofredora, possa ter acesso à ajuda humanitária e para que os reféns sejam libertados imediatamente", acrescentou Francisco, que reiterou seu pedido de um "cessar-fogo imediato" na guerra, que desde outubro opõe Israel e o movimento islamista palestino Hamas.

O Exército israelense admitiu na terça-feira um "grave erro" no bombardeio que matou, na segunda-feira, sete voluntários da ONG World Central Kitchen (WCK), criada pelo chef espanhol José Andrés.

Vários países e organizações, incluindo a ONU, que citou o "desprezo pelo direito humanitário internacional", condenaram o ataque, o mais grave contra os trabalhadores humanitários desde o início do conflito.

Mais de 32.900 pessoas, a maioria civis, morreram nas operações israelenses desde o início da guerra, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007.

A guerra começou em 7 de outubro, quando milicianos islamistas procedentes de Gaza assassinaram 1.160 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, segundo um balanço baseado nos dados divulgados pelas autoridades de Israel.

A Faixa de Gaza, cenário de uma ofensiva aérea e terrestre e que enfrenta um severo bloqueio israelense, vive uma grave situação humanitária, com seus 2,4 milhões de habitantes sob risco de fome, segundo a ONU.

Os milicianos do Hamas também sequestraram mais de 250 pessoas. Quase 130 permanecem em Gaza, incluindo 34 que teriam sido mortas, segundo Israel.

(V.Varonivska--DTZ)